Rio 2016 leva Botafogo a sonhar com valorização do Engenhão

Antes de melhorias promovidas pelas Olimpíadas, Alvinegro encaminha construção de praças de alimentação do estádio

É difícil pensar em outro clube brasileiro que tenha comemorado mais do que o Botafogo a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Afinal, o Engenhão terá função fundamental no evento, sediando as provas de atletismo. Com isso, a casa do Alvinegro receberá atenção especial do governo, valorizando-se de tal maneira que poderá fazer do local tudo aquilo que o torcedor sempre sonhou.

A diretoria do Botafogo esfrega as mãos, pois a partir de agora a tendência é que aumente muito o valor dos naming rights (recurso no qual uma empresa pode comprar o direito de dar nome ao estádio). Mas antes disso, o Alvinegro pretende aproveitar o clima das Olimpíadas para afastar o termo Engenhão de sua casa. A ideia é que haja uma campanha para que o local passe a ser chamado de Estádio Olímpico, pois a partir de agora o será de fato e de direito.

No entanto, os dirigentes alvinegros não querem depender da escolha do Comitê Olímpico Internacional para captar recursos para o Engenhão. Estão bem encaminhadas as negociações para a venda dos direitos de comercialização de alguns produtos alimentícios, como pipoca, refrigerante, hambúrguer, pizza, balas e café. O projeto é que todos os quatro setores do estádio contem com praças de alimentação que comercializem estes produtos.

O Botafogo também está em fase final de negociação com a rede de fast food Habib’s, que, além do patrocínio nas mangas das camisas em 2010, construiria um drive thru no João Havelange. No entanto, toda e qualquer modificação no estádio, construído pela Prefeitura do Rio de Janeiro para o Pan de 2007, depende de autorização e vistoria da Rio Urbe, empresa pública encarregada do desenvolvimento de projetos e obras de infraestrutura, urbanização, reformas, construções, conservação e manutenção preventiva de prédios públicos.