05
out
09

DILMA, A VANUSA DA POLÍTICA OU “A DONA DO COWBOY”

Bem, Dilma Rousseff concedeu a tal entrevista a Jorge Bastos Moreno falando sobre as banalidades desta vida besta. Devemos entender que ela não é apenas aquela máquina de empacar o PAC. Ela também é um coração. O conjunto da obra poderia se chamar “Dilma, Coração e Mente”, parafraseando o título do livro que Tarso Genro escreveu para Lênin. Tarso encontrou o coração de Lênin, e Moreno, o de Dilma.

Ela gosta de literatura, de novela e de Chico Buarque. É gente como a gente, gente! E chegou a cantarolar. Ela tem das letras do ídolo o domínio que a cantora Vanusa exibiu do Hino Nacional em vídeo célebre. Moreno a apertou muito ao longo de toda a entrevista, fazendo um insaciável e longo Questionário Proust. Vão me acusar de ironia. Jamais! Entrevistas sempre são úteis. Só li e ouvi uma coisinha ou outra nesta madrugada, mas o suficiente. E os analistas simbólicos (!) deixaram escapar um ato falho magnífico de Dilma. Vamos ver?

Uma das músicas de sua predileção é João e Maria, de Chico Buarque e Sivuca, aquela do tempo em que até cavalo falava inglês. Vocês se lembram:

Agora eu era o herói/
E o meu cavalo só falava inglês/
A noiva do cowboy
Era você além das outras três…

Isso é o que Chico Buarque escreveu.

Agora eu era o herói/
E o meu cavalo só falava inglês/
A dona do cowboy
Era você mais outras três, nã, nã, nã, nã…

Que mané noiva que nada! Se existe um cowboy, é claro que ele tem uma “dona”. Se bem que é uma “dona e mais outras três”. Dilma não liga de socializar o cowboy. É uma mulher de partido.


0 Respostas to “DILMA, A VANUSA DA POLÍTICA OU “A DONA DO COWBOY””



  1. Deixe um comentário

Deixe um comentário


outubro 2009
D S T Q Q S S
 123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031